terça-feira, 10 de novembro de 2009

Pilhas e mais pilhas? Como organizar suas revistas e periódicos de referência


Quem tem o hábito de ler revistas e periódicos está sujeito a acumular grandes quantidades delas, por variadas razões: apego, colecionismo, interesse em consultas posteriores, etc.

E se perguntarmos a diversos profissionais, teremos variadas respostas sobre qual a forma correta de lidar com elas: alguém da biblioteconomia ou arquivologia explicará como melhor classificar e armazenar, a turma da produtividade pessoal explicará como o GTD (ou outro método) indica que devemos lidar com materiais de referência, e o pessoal do colecionismo (por hobby ou não) virá com suas técnicas avançadas, envolvendo armazenagem individual em sacos plásticos selados, uso de luvas para manipular as revistas (sempre pelas bordas, jamais pelo lado encadernado!) e outras medidas que parecem exageradas para quem não compartilha dos mesmos interesses (é o meu caso).

É o correto procurar os conselhos de alguns destes especialistas (arquivistas, etc.) quando temos necessidades específicas, mas às vezes basta um pouco de atenção e algumas horas de trabalho podem dar uma arrumação suficientemente boa para aquelas pilhas de revistas que estão ali ocupando espaço e nas quais você nunca acha nada na hora em que precisa procurar.

Como eu fazia tudo errado

Para quem já se converteu à leitura somente por via eletrônica, o relato que farei a seguir parecerá extremamente anacrônico. Parcialmente eu também penso assim: as raízes dos fatos narrados ainda estão no final do século passado, e eu mesmo hoje já leio bem mais edições eletrônicas de periódicos do que já o fiz no passado.
Mesmo assim, antes de prosseguir eu preciso confessar: já houve época em que eu fazia tudo errado no que diz respeito a guardar revistas em casa. Morei durante alguns anos no mesmo apartamento, e neste período simplesmente fui acumulando e empilhando, sem grande classificação, e chegando até mesmo a comprar uma estante extra quando o espaço acabou.

Eu colaboro com textos para algumas revistas, e isso me levava a guardar com atenção exemplares delas – não apenas os que tinham minha participação. Além disso, sou a alegria do jornaleiro: leio avidamente revistas nacionais e importadas sobre variadas áreas de interesse – afinal, para ter assunto na hora de escrever para vocês, é preciso ler bastante, e de fontes variadas, certo?
As bandeirolas ajudam mas não resolvem…
Mas só empilhar e marcar páginas não ajuda muito – não importa se você tem apenas uma pilha, ou se tem mais de 10 pilhas altas e sempre correndo o risco de tombar, como era o meu caso, as pilhas são grandes acumuladores de pó, são difíceis de organizar e manter organizadas, e a presença delas é um estímulo constante a continuar acumulando cegamente as revistas.
Resultado: chegou um dia de mudança e eu percebi que tinha grande quantidade de papel guardado, e que mesmo que o conteúdo fosse interessante, eu já havia lido tudo o que me interessava, e grande parte não voltaria a me interessar. Passei 2 tardes separando o que me interessava preservar, e o que poderia interessar a outros, doei algumas coleções completas para uma biblioteca escolar, e descartei (para reciclagem) 2 carrinhos de supermercado cheios de revistas que estavam lá acumulando espaço.

Como tudo pode ser melhor

Depois da mudança, resolvi tomar os passos necessários para evitar que o mesmo comportamento (que acontecia no meu “modo automático”) se repetisse. Continuei lendo a mesma quantidade de revistas (embora tenha mudado algumas categorias – boa parte das revistas nacionais do “mundo PC” permitiu que a Internet as tornasse irremediavelmente atrasadas e obsoletas), mas providenciei para que o acúmulo cego e o empilhamento sem sentido não acontecessem mais.

A primeira providência, como para mim a questão das revistas é de interesse profissional, foi inserir no planejamento financeiro do home office a compra de alguns organizadores de revistas como o da foto acima, da Acrimet. Aproveitei uma promoção de um site e já comprei direto uma dúzia, para ter alguma folga na época (mas desde então já precisei comprar mais alguns, porque o crescimento vegetativo é inevitável).
A entrega foi rápida, então no fim de semana seguinte já pude dar fim às pilhas, classificando por área de interesse todas as revistas que optei por guardar – algumas por ter participações minhas que eu tinha interesse especial em preservar, outras pelo interesse para referências futuras, outras pelo potencial de entretenimento: tenho várias revistas sobre História moderna e contemporânea, lado a lado com algumas sobre curiosidades (no estilo Charles Fort), e um revisteiro inteiro cheio de graphic novels dos anos 1990, por exemplo.
Assim, as revistas sobre administração e gerenciamento de projetos ganharam suas caixinhas, as de código aberto, TI e video games idem, e ainda reservei uma caixinha específica para cada título que assino ou compro regularmente, como a Trip e a T3, para guardar nelas todos os exemplares que couberem, em ordem cronológica – quando a caixinha enche, descarto (doando ou reciclando) os 3 exemplares mais antigos da mesma caixa.

Revisteiros acima da minha escrivaninha (no alto)
A foto acima, tirada com o celular, mostra a prateleira dos revisteiros no meu escritório, no alto e diretamente acima da escrivaninha. Todas as caixinhas estão devidamente rotuladas e agrupadas, e na hora de consultar, basta baixar a caixinha desejada.
Olhando com atenção e boa vontade, dá para ver que alguns dos porta-revistas são de uma tonalidade diferente (incluindo o que está isolado, mais à direita). Eles são ‘made in China’, em madeira, e têm o dobro da largura dos de plástico, contando com um divisor central. Comprei em uma loja de materiais de construção(!), e paguei bem mais barato do que o preço dos de plástico.
Outra consideração essencial é que o uso da prateleira para esta finalidade foi levado em conta na hora de projetar o móvel. Revistas e livros são materiais pesados, é preciso haver sustentação adequada.

Mas tudo também pode ser diferente

Os revisteiros de plástico são apenas uma ferramenta: o essencial é que você tenha um local pré-definido e auto-classificante para ir guardando as revistas assim que terminar de lê-las. O fato de o espaço ser limitado ajuda a estimular o descarte (doe, ou recicle!) das revistas que não precisam ser guardadas.
Vale mencionar que não é muito difícil construir seus próprios revisteiros, se você tiver as habilidades necessárias (e as ferramentas, e os materiais!). De fato, é uma construção tão simples que pode até mesmo se basear em outras caixas e recipientes que você já tenha à mão. As da foto abaixo são caixas de sucrilhos recortadas, por exemplo.
 
Para encerrar, um alerta importante: guardar revistas em pé, agrupadas e expostas à luz, à umidade do ambiente, ao pó e aos insetos é algo que só pode servir como solução para quem guarda as revistas por poucos anos e considerando apenas o seu potencial de ser re-lidas. Se você estiver guardando revistas pensando em algum potencial valor histórico ou mesmo de revenda posterior, o melhor é seguir as dicas (exageradas para outros propósitos) do link que mencionei na introdução.
Fonte: http://www.efetividade.net/

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O vencedor sempre caminha. O perdedor sempre estaciona.

Einstein disse: nada acontece até que algo se mova.

Sucesso, realização, objetivos e outras tantas buscas, somente acontecem quando nos propomos a abandonar a zona do conforto da passividade e a nos movimentar em busca delas.

Um empresário chinês - que não recordo o nome – um dos primeiros milionários que enriqueceu utilizando a Web, disse ter alcançado o sucesso por ter aplicado um lema adotado pela sua família, que, traduzido para o português, tratam-se das iniciais de três palavras: “T B C”.

Pense um pouco. Procure adivinhar as tais palavras.

Trabalho Bem Caprichado? Talento Bondade Confiança? Tenacidade Brilhantismo Criatividade? Tranquilo Batalhador Competente?

Não, nada disso. O lema é simplesmente “Tira a Bunda da Cadeira”!

Sem dúvida que tal afirmação se trata de uma verdade incontestável, porém de difícil aplicação na prática, uma vez que a tendência à passividade é muito reforçada em nós, seres humanos, justamente devido à nossa inteligência, ou melhor, ao mau uso dela.

Ironicamente, existem duas piadinhas de bichinhos relacionadas ao poder que a racionalização tem de nos desencorajar na busca pela nossa realização.

Uma centopéia caminhava tranquilamente quando lhe perguntaram como é que ela conseguia articular todas suas perninhas de uma só vez. Ela parou para responder e começou a pensar, pensar e pensar. E acabou que ela nunca mais saiu do lugar.

Outra piada é a respeito do besouro. Segundo os estudiosos, esse inseto, devido à sua anatomia, jamais poderia voar. No entanto, ele voa porque ninguém ainda lhe falou de suas limitações.

Destas anedotas aprendemos o quanto é importante ignorar o próprio diálogo interno sabotador e as pessoas negativas e amarguradas que não acreditam nelas mesmas e nem nas pessoas.

Se você neste momento tem alguma dúvida em relação a uma idéia ou a uma decisão a ser tomada, e não se sente seguro o suficiente para ouvir o seu próprio coração, não se precipite tomando uma atitude por impulso e nem busque a opinião de pessoas negativas, pois em poucos minutos você se sentirá desacreditado, acabando de desistir daquilo que pode trazer um novo sentido à sua vida.

Diante do desânimo, não se retraia e nem se isole. Saia da concha! Caminhe, vá à sorveteria ou ao salão de beleza. Respire novos ares, abra os braços e acolha a vida que está ai diariamente a nos oferecer um alvorecer de infinitas possibilidades.

A dupla vencedora Milionário e José Rico canta que “Nesta longa estrada da vida, vou correndo e não posso parar, na esperança de ser campeão, alcançando o primeiro lugar”, por tanto, tenha cuidado com as pessoas com quem você anda.

Os perdedores estacionam ao lado dos perdedores para lamentar do quanto o caminho é longo, e também para, confortavelmente sentados, lançar um mau agouro aos que insistem em prosseguir na caminhada.

Já os vencedores caminham ao lado dos vencedores, pois a satisfação que sentem em percorrer o caminho independe da distância que tenham de caminhar.

Hélio Arakaki- Educador, Prof de Karate, Facilitador de Biodanza, Consultor para o desenvolvimento dos potenciais humanos em empresas - www.muryokan.com.br

terça-feira, 3 de novembro de 2009

PARE DE CORRER PARA COMEÇAR A VIVER











Pergunte a qualquer pessoa do seu trabalho ou amigos se eles estão tranqüilos ou se estão cheios de coisas para fazer. É raro achar alguém que responda que está tranqüilo, sem muita coisa. Nossa sociedade está viciada em ficar ocupada. Estamos sempre ocupados a todo momento, cheios de coisas pendentes, correndo de um lado para o outro, abarrotados de e-mails para ler, etc.

Estamos sobrevivendo tão freneticamente que não percebemos que estamos deixando de lado as coisas que realmente precisam ser vividas. Os anos passam, mas não conseguimos sair desse circulo vicioso da pressa, do urgente, do “prá ontem”.

O problema é que nesse turbilhão de coisas, a maioria das pessoas não consegue alcançar aquilo que quer de verdade. O problema raiz, é que elas não alcançam seus objetivos, porque não sabem de verdade o que querem alcançar. A falta de clareza gera uma série de opções e decisões erradas. Roda-se em círculos , fica-se paralisado e nunca consegue usar todo seu potencial na busca daquilo que você realmente deseja.

É duro pensar nisso, mas é uma realidade. Lembro-me de um ano na minha vida, após o falecimento de um querido sócio, em que vivi exatamente o filme acima. Um ano perdido, sem sair do lugar, sem realizações, cheio de oportunidades que não deram em nada, muita esperança e pouca efetividade, muito trabalho e pouco resultado.

No final daquele ano, uma amiga fez uma pergunta que me ajudou. Ela simplesmente disse: “você perdeu seu fogo, sua paixão. Você precisa reencontrá-la e quando achar fazer cada dia ser um pedaço dessa realidade. Pelo que você é apaixonado por fazer?” Eu não sabia a resposta na hora, mas pouco tempo depois encontrei.

Você já parou para pensar sobre o que realmente gosta, pelo que realmente é apaixonado? Experimente fazer uma lista de 10 coisas pelas quais você é apaixonado, que gostaria de estar vivendo (mesmo que não tenha, mas pense em algo que gostaria de ter). Pode ser, por exemplo: passar tempo com sua família (filhos, pais, etc), viver uma vida de forma abundante e próspera financeiramente, ser reconhecido pela sua competência e talentos na sua profissão, viajar e se divertir com seus amigos, etc.

Da sua lista de 10 coisas que ama fazer ou que gostaria de estar vivendo, faça o ranking das 3 mais desejadas. Se for viável, pense em alguma atividade que possa entrar na sua agenda nas próximas duas semanas e agende-se para fazer algo.

Sua lista de paixões dá um sinal e ajuda a complementar a pergunta essencial que você deve fazer a si próprio, constantemente para ter mais tempo: O que é realmente importante na minha vida e como posso viver por isso nos próximos meses?

Se você só ficar correndo, nunca vai conseguir parar e entender as coisas que realmente gosta. E vai sempre reclamar que o tempo passa rápido demais. Nesse caso, lembre-se que o tempo físico não mudou quase nada nos últimos séculos, mas que talvez você seja um “atleta do tempo” e nem percebeu.

Pare, ande e pense como viver pelas suas verdadeiras paixões.

A vida passa rápido demais para quem vive correndo.

Barbosa, Christian

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Steve Jobs em Stanford




Em 12 de junho de 2005, Steve Jobs, então presidente-executivo da Apple Computer e da Pixar Animation Studios, fez um discurso aos formandos da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Jobs fala de sua vida, de sua opção por não cursar uma faculdade e no qual dá alguns conselhos aos estudantes, ficou famoso e repercute até hoje, sendo volta e meia republicado e lembrado.

2 parte:


sábado, 31 de outubro de 2009

Estresse é a doença da pressa

Falta de tempo é o grande vilão do mundo moderno.

O corre-corre diário, a competitividade no trabalho, o excesso de compromissos e a necessidade de produzir mais em menos tempo criaram a impressão de que o dia ficou curto para tantos afazeres. Embora continue tendo o mesmo número que sempre teve.

O que mudou foi a maneira de entender o tempo, que trouxe a pressa como ritmo da vida.

Cerca de 70% dos brasileiros economicamente ativos sofrem com o estresse mal administrado.

O grande desafio da década é a redução dos altos níveis de tensão, além de lidar de maneira mais eficiente com a quantidade de horas trabalhadas - atualmente são 52 horas por semana, mas deve chegar a 54 nos próximos anos.

Pesquisa realizada pela International Stress Management Association do Brasil (ISMA-BR), associação internacional com sede em 12 países com o objetivo de prevenir e tratar o estresse, revela as consequências de se manter um estilo de vida excessivamente acelerado, distúrbio conhecido nos Estados Unidos por hurry sickness ou doença da pressa.

Foram entrevistados mil profissionais brasileiros (homens e mulheres), com idade variando de 25 a 65 anos, ativos no mercado de trabalho.

A conclusão é de que 30% das pessoas entrevistadas sofriam da doença, sendo que 8% já tinham percebido o problema e diminuíram o ritmo de trabalho e 13% demonstraram grande interesse em "puxar o freio de mão", mas alegaram estar em busca de outras alternativas.

O profissional com a doença da pressa apresenta sintomas físicos, emocionais e comportamentais.

"O ritmo das ocupações que os homens impõem a si mesmos é a principal causa de transformar o tempo em ‘falta' de tempo", afirma a presidente da entidade Ana Maria Rossi.

Para ela, o segredo está em criar estratégias, de maneira a conciliar os âmbitos profissional e pessoal, para preservar a qualidade de vida.

Comprometimento da saúde

Entre os sintomas físicos, os entrevistados alegam dores musculares, cansaço, insônia, azia e hipertensão.

Como consequências emocionais, foram ressaltados o aumento na ansiedade, a angústia, a falta de concentração, a raiva e a falta de memória.

Quanto às mudanças comportamentais, foram apontados o aumento no uso de medicamentos, no consumo de álcool, e no apetite, além de uma redução da libido e maior incidência de acidentes de trânsito.

Ocorre que, na maioria das vezes, logo o organismo se reequilibra sem comprometer a saúde física e mental.

Quando a "resposta" do organismo não consegue manter este equilíbrio, as consequências podem, de maneira geral, gerar um estado de fragilidade que leva às mais diversas doenças.

No entender da médica, o estresse faz parte da vida, mas a sensação de descontrole é sempre prejudicial.

Se algo o incomoda seriamente e a pessoa pensa que não consegue controlá-lo, o melhor a fazer é tentar evitá-lo.

De acordo coma psicóloga clínica Lucia Novaes, algumas sugestões podem ser bastante úteis se a pessoa deseja se prevenir ou tratar a síndrome da pressa.

Primeiramente, é fundamental que a pessoa tenha consciência de que apresenta esse estilo de viver e decida se quer mudar mesmo, buscando identificar seus objetivos de vida.

A partir daí, mostram-se úteis a realização de técnicas de relaxamento diariamente.

Também é necessário que a pessoa comece a compreender seus limites, faça novas amizades, converse sobre assuntos não relacionados ao seu trabalho diariamente.

"Delegar tarefas e investir no seu crescimento pessoal e não só em seu crescimento profissional é um bom caminho", completa a terapeuta.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Boa aparência resulta em salários mais altos

Um novo estudo realizado pela Universidade de Yale (EUA) sugere que a aparência pode contar pontos não apenas na hora de conseguir um emprego, mas também na hora da definição do salário.

De acordo com cientistas americanos, as pessoas mais simpáticas aos olhos dos outros recebem mais, quando comparadas com as menos atraentes.

A pesquisa aconteceu com mais de quatro mil jovens de ambos os sexos e se baseou na aparência e no salário que cada um deles recebia.

Cerca de 7% dos voluntários foram considerados muito mais atraentes do que a média, na opinião dos analistas, enquanto 8% dos participantes estavam abaixo da média.

Foi então que a comparação dos salários mostrou que aqueles menos atraentes recebiam um salário menor do que os jovens que estavam na média ou acima dela.

A diferença média de salário chegou a 10%.

Depois de descobrir a diferença nos salários, os cientistas americanos resolveram medir o QI dos participantes e descobriram que a pequena variação não justificava a diferença salarial, já que os menos atraentes e os mais atraentes apontavam uma variação semelhante.

Mesmo diante dos números, os pesquisadores ainda não conseguem explicar o porquê dessa desigualdade, mas afirmam que os resultados comprovam que a imagem que passamos durante uma simples conversa faz diferença quando o assunto está ligado à carreira.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Você é um ‘‘E-MALA‘‘ ?

Christian Barbosa
Que o e-mail é um grande problema corporativo ninguém precisa duvidar, mas você já parou para observar que têm algumas pessoas no ambiente corporativo que tem hábitos nada produtivos com e-mails e que fazem a situação piorar? Em uma recente pesquisa que conduzimos, descobrimos que o brasileiro gasta em média 3 horas por dia para lidar com seus e-mails, o que é muito tempo e que pode ser muito mal aproveitado se as pessoas ao seu redor não se conscientizarem em adotar bons hábitos para lidar com eles.

Mas será que você é a pessoa que tem maus hábitos de e-mail na empresa e acaba gastando tempo à toa de seus colegas por causa disso? Se você se encaixar no perfil abaixo, pode se colocar no papel de E-MALA!!! Veja abaixo alguns sintomas clássicos do e-mala. Caso você não se encaixe no perfil, encaminhe para os colegas, pois quem sabe alguém não melhora?

* Mister Urgência – Se todos seus e-mails são para ontem, se tudo que você manda é imediato e precisa ser feito agora, se você liga depois de enviar um e-mail e se pergunta se a pessoa viu seu e-mail urgente, existe algo errado com seu planejamento pessoal e sua rotina diária.

* Caixa de Entrada Lotada – Todo e-mala possui mais de 100 e-mails na Caixa de Entrada. Em geral é a pessoa que vive comentando que não recebe os e-mails dos outros, que pede informações que chegaram no e-mail mas ele não sabe pois não leu ainda. É comum também demorar um tempão para achar uma mensagem no meio de tantos e-mails não lidos ou mal organizados.

* Copia todos – É sempre melhor que todos fiquem sabendo do assunto do que apenas um, certo? Talvez lá na escola você adorasse que todo mundo parasse para ouvir suas histórias, não é? Em geral também gosta muito de responder a todos, pois é o botão maior no Outlook e ele sempre salta no seu clique.

* Assuntos Bizarros – O conteúdo do seu e-mail fala sobre o resultado da última reunião de diretoria, mas o assunto é algo do tipo: “O gato subiu no telhado” ou qualquer coisa do gênero. Em um e-mail o assunto deve resumir em 1 frase o conteúdo do mesmo e não ser uma frase criptografada que até um hacker teria dificuldades em decifrar.

* Correntes – O e-mala adora mandar correntes com frases bonitas, apresentações divertidas, vídeos engraçados, tem medo que caia sua orelha ou que Deus fique bravo com ele se a mensagem não chegar a 20 pessoas pelo menos.

* E-mails sem ação
– A maioria dos e-mails é composta de informações e ações que devem ser tomadas, mas o e-mala só sabe passar a informação e deixa os próximos passos indefinidos ou ambíguos.

* E-mails longos
– Todo e-mala tem o DNA do mala clássico, que você sempre evita, que adora ficar falando horas sem ter muito o que agregar e que sempre acaba atrapalhando. Isso aplicado no e-mail cria mensagens muito extensas, sem objetividade e chatas de ler. O ideal é manter um e-mail com menos de quatro parágrafos (aproximadamente 1000 caracteres).

Estas são as características mais marcantes do e-mala, o que não significa que se você tem apenas uma ou outra característica, não possa se tornar um no futuro. Pense a respeito e evite que isso aconteça, vamos criar a campanha: DIGA NÃO AO E-MALA, ou no futuro além do transito que se tornou um transtorno público em algumas cidades estaremos reclamando também do e-mail.

Se você identificou algum e-mala em seu ambiente de trabalho, não perca tempo, encaminhe este e-mail, pois a mudança começa sempre com a conscientização. Se você recebeu este e-mail, não fique triste, quem mandou gosta de você e quer que você melhore o uso do seu e-mail!

Ajude o mundo a colocar alça nas malas! Divulgue este e-mail!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Pesquisa: multi-tarefa não funciona.


Semana retrasada saiu um estudo da Universidade de Stanford comprovando que a multi-tarefa não gera os resultados e faz as tarefas não terem qualidade.

O estudo só veio comprovar o que percebemos empiricamente no dia-a-dia, que nossa produtividade cai com a execução várias coisas simultâneas. Mandei um e-mail ao professor Nass, coordenador da pesquisa, para entender o estudo. Assim que tiver mais informações publico por aqui.

Por enquanto, segue uma tradução livre da pesquisa:
SAN FRANCISCO (Reuters) – Multi-tarefeiros de atividades de mídia como assistir Youtube, escrever e-mails e falar ao telefone não são bons nas suas tarefas de acordo com um relatório da Universidade de Stanford.

Pesquisadores que publicaram o relatório na Academia Nacional de Ciências, dizem que o resultado surpreendeu a equipe. Eles estavam procurando o segredo da multi-tarefa, mas ao invés disso acharam uma total incompetência na execução de múltiplas tarefas.

Pessoas multi-tarefas são péssimas em focar sua atenção, em organizar suas informações e para alternar entre tarefas, dizem os cientistas.

Depois de testar 100 estudantes de Stanford, eles concluíram que multitarefeiros crônicos tem dificuldades em focar e não são capazes de ignorar informações irrelevantes.

O segredo é priorizar ao invés de “multi-tarefar”, é ter uma seqüência lógica de execução para o dia. Defina uma ordem numérica e execute essa seqüência. Se algo novo surgir, adicione no dia e repriorize a ordem.

Christian Barbosa

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Comprometimento e motivação em tempos de crise


Desde setembro de 2008 a sociedade vivencia uma forte crise financeira nos cinco continentes. A economia mundial foi afetada e a carreira de muitos profissionais ameaçada. Nas empresas, o clima é de instabilidade e insegurança, pois não se sabe quem será o próximo demitido. Em meio a tanta incerteza, o que fazer para manter o comprometimento dos colaboradores para com as atividades da organização?

Em entrevista ao RH.com.br, o consultor organizacional Armando Ribeiro apresenta o caminho que as organizações devem trilhar para manter os colaboradores comprometidos em suas atividades e consequentemente motivados. "O primeiro passo é deixar muito claro a real situação da empresa e do mercado em que ela atua. No momento seguinte desenhar novos processos para atingir resultados práticos, objetivos e mensuráveis onde um dos elementos fundamentais seja a participação de todos os funcionários", destaca.

Armando Ribeiro é um dos palestrantes da 3ª edição do ConviRH - Congresso Virtual de Recursos Humanos, evento promovido pelo RH.com.br, que acontecerá entre os dias 14 e 29 de maio de 2009. O consultor ministrará apresentação "Liderando na mudança". Acesse www.convirh.com.br, confira a grade de palestras, participe dessa rede de conhecimentos e invista na sua carreira. Abaixo, a entrevista na íntegra. Boa leitura!


RH.COM.BR - O que significa comprometimento organizacional?
Armando Ribeiro - Posso ser provocativo? Comprometimento organizacional não existe. Comprometer-se, na minha opinião, somente com pessoas ou ações - jamais com algo sem corpo e alma. Assim podemos concluir que comprometimento organizacional significa comprometer-se com as pessoas e ações que compõem uma organização. Comprometer-se em estar junto com aquelas pessoas organizadas que tem objetivos comuns. Não me comprometo com a organização em si, mas com as pessoas que fazem parte dela por que acredito, como elas, que juntos iremos alcançar objetivos comuns e que todos irão se beneficiar. Algumas pessoas têm dificuldade em assumir comprometimento por medo das promessas que irão realizar. Não necessariamente por que não sabem o que fazer e como fazer, mas pela possibilidade de ficar em DÍVIDA com alguém. O medo de contrair dívidas está também associado a cobranças que possam passar a existir.

RH
- Qual a importância desta competência no ambiente corporativo?
Armando Ribeiro - Lembrando que comprometimento pode ser algo tal como: prometo que farei ou estarei junto com essa pessoa ou com "essas pessoas" realizando algo em meu benefício e de outros. Assim é que a competência de comprometimento significa para as organizações algo que vai além das simples execução de tarefas. Comprometimento significa ir além do necessário, pois ele advém de uma promessa que se não cumprida, o primeiro prejudicado é o próprio profissional - a própria pessoa. Uma pessoa comprometida com seu trabalho e com a execução do melhor é o que uma corporação necessita.

RH
- Qual o perfil do profissional comprometido?
Armando Ribeiro - Normalmente é uma pessoa colaboradora, que toma a iniciativa, que procura saber das consequências de seus trabalhos e cobra dos seus colegas a participação ativa e não reativa na execução das tarefas. Tem capacidade de ver o futuro, pois sabe que o seu comprometimento está intimamente ligado aos resultados que almeja. Toma decisões mesmo que polêmicas e assume riscos para não perder o foco nos resultados. É cooperativo e procura ajudar os colegas quando sente que algo não está caminhando como deveria de forma natural e proativa. Procura ser criativo para conseguir maiores e melhores resultados e em muitos casos é uma pessoa bem humorada e alegre. Aceita desafios e corre riscos. Assume a responsabilidades.

RH
- Existe algum mecanismo que a empresa verifique o nível de comprometimento dos funcionários? Como isso pode ser observado?
Armando Ribeiro - Mecanismos não existem para se medir comprometimento. Ou estamos comprometidos ou não. Não existe comprometimento nivelado ou parcial, assim como não existe meia-gravidez. Esse é o grande enigma que as organizações precisam desenvolver. Uma sugestão é verificar se os objetivos que estão sendo atingidos são coerentes com os objetivos pessoais de cada um dos profissionais. Outra maneira que pode ser verificada pelas organizações é saber como andam as doenças psicossomáticas dos seus empregados. Pessoas comprometidas não adoecem com facilidade, pois procuram trabalhar com prazer e não com sofrimento. Dificilmente você ouvirá uma pessoa comprometida reclamar do sacrifício que é trabalhar todos os dias.

RH
- A falta de comprometimento no trabalho pode prejudicar o desempenho profissional?
Armando Ribeiro - Pode e muito. Dependendo do grau de complexidade das tarefas a serem executadas as pessoas não comprometidas simplesmente utilizam o trivial e a regra comum, e não alcançam desenvolvimento nem nas tarefas nem em si próprio. Já uma pessoa comprometida vai além do processo, procura através do trabalho prazeroso descobrir novas formas de fazê-lo; desenvolve os processos e está sempre buscando seu autodesenvolvimento. Quem não se compromete, não participa. É verdade que não corre riscos, também não aceita desafios. Não será nunca parte integrante das decisões, não se sentirá influenciador e transformador. Não terá com o que vibrar. Não terá por que lamentar ou comemorar. Não aprenderá. Prefiro trabalhar com uma pessoa comprometida, mas sem muito domínio das tarefas do que com um especialista que não está comprometido.

RH - O que pode ser considerado "fator adverso" ao comprometimento organizacional?
Armando Ribeiro - Um fator adverso é que os profissionais comprometidos são questionadores, buscam inovação, estão sempre ligados a objetivos e querem se desenvolver. Quando o comprometimento entra em conflito com os objetivos rotineiros e sem perspectivas futuras o profissional comprometido entra rapidamente num estado de desmotivação e apatia. Empresas que não procuram valorizar os resultados que os profissionais comprometidos podem perdê-los com facilidade. Empresas que não gostam de profissionais questionadores e inovadores poderão ter sérios problemas com esse tipo de profissional.

RH - É possível estar envolvido sem estar comprometido?
Armando Ribeiro - Completamente! Estar envolvido numa tarefa nem sempre quer dizer que estamos comprometidos. Se pudéssemos dar um passo a passo do comprometimento teríamos que colocar o envolvimento como um dos primeiros passos do processo. O envolvido cumpre a tabela que lhe foi designada e pode ou não comemorar os resultados e, via de regra, se exime dos resultados não esperados. O comprometido vibra intensamente com os resultados e procura verificar a sua responsabilidade quando eles não são atingidos como esperado. Ele está junto em todas as partes do processo e trabalha em equipe. O envolvido apenas cumpre aquilo que foi determinado - na maioria das vezes com bom desempenho, entretanto, não é participativo como o comprometido.

RH
- Em meio à instabilidade econômica, de que forma as empresas podem trabalhar o comprometimento dos colaboradores?
Armando Ribeiro - O primeiro passo é deixar muito claro a real situação da empresa e do mercado em que ela atua. Divulgar resultados, balanços, custos e investimentos. No momento seguinte desenhar novos processos para atingir resultados práticos, objetivos e mensuráveis onde um dos elementos fundamentais seja a participação de todos os funcionários. Definir a responsabilidade de cada uma das partes no processo é a melhor maneira de se desenvolver profissionais comprometidos. Profissionais comprometidos precisam necessariamente saber para onde estão indo. Precisam saber também se onde estão indo com todos é um lugar onde os benefícios que ele terá serão superiores aos que tem no aqui e agora. Precisam saber se seus objetivos pessoais - sim o profissional comprometido tem objetivos pessoais bem definidos - são compatíveis com os objetivos da organização e trabalhar os conflitos que poderão aparecer.

RH - Na prática, como isso pode ser feito?
Armando Ribeiro - Além daquilo que expus acima, um forte desenvolvimento de equipes de trabalho, reconhecimento do papel que cada um tem perante o cliente da organização. Redefinição de cargos de chefias que não se expressam adequadamente para liderar equipes. Formação de novos líderes com alta capacidade organização e de resiliência. Oferecimento de outros benefícios - nem sempre financeiros - garantia de emprego para aqueles que atingirem as metas pessoais e das equipes. Desenvolvimento de outras atividades de responsabilidade social junto à comunidade onde é a Sede da Organização são muitas das ideias que podem ser colocadas em prática. O profissional comprometido precisa ver resultados de curto, médio e longo prazo e comemorá-los. As empresas que já começaram a realizar algumas dessas ideias estão saindo da crise de uma forma consistente e sólida.

RH
- Qual o papel do profissional de RH para o desenvolvimento do comprometimento no ambiente de trabalho?
Armando Ribeiro - Um articulador das ações de convencimento com os demais líderes da organização. O RH pode e deve ser um canal de comunicação entre os profissionais e as lideranças. O RH pode mapear os locais e situações onde estão ocorrendo menor produtividade, onde ocorrem maiores índices de doenças psicossomáticas, desenvolver reuniões com as equipes para atuar como mediadores entre a equipe e a possíveis lideranças agressivas. Desenvolver canais de comunicação e divulgação dos objetivos da organização. Descobrir e treinar os novos líderes. Propor soluções alternativas de salário e recompensas. Criar nos profissionais o sentido do seu próprio valor e valorizar cada atividade dentro da organização.

RH - Que conselhos o Sr daria a quem busca estar comprometido não só com as atividades, mas também com a organização?
Armando Ribeiro - Se a pessoa está só comprometida só com a atividade - ela não está comprometida com nada, apenas envolvida em fazer certa a sua tarefa. Estar comprometido significa buscar algo a mais naquilo que fazemos, há algum tempo escrevi um artigo sobre isso e vou reproduzir aqui um trecho que acredito responde exatamente essa questão:
Com-prometi-mento é o substantivo derivado de com- prometer - ato de fazer uma promessa! Quando me comprometo, faço uma promessa de algo, de realizar, de estar junto. Comprometer-se é prometer ação. Quem promete fica com uma dívida. A dívida será paga com ações. É fundamental que antes de estarmos comprometidos, saibamos como iremos realizar nossas promessas. Entender os objetivos das ações prometidas, ter o conhecimento necessário para fazer e, não estar apenas informado daquilo que deve ser feito.

Entrevista com Arnaldo Ribeiro
Fonte:http://www.rh.com.br

domingo, 26 de abril de 2009

NINGUÉM É INSUBSTITUÍVEL?

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.
Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: “ninguém é insubstituível”.
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.

Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.
De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta?

- Tenho sim. E o Beethoven?


- Como? - o encara o gestor confuso.

- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu o Beethoven?

Silêncio.

Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.

Quem substitui Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico (até hoje o Flamengo está órfão de um Zico)?

Todos esses talentos marcaram a História fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.

Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar ’seus gaps’.

Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico…
O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.

Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

Se seu gerente/coordenador, ainda está focado em ‘melhorar as fraquezas’ de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo e Gisele Bündchen por ter nariz grande. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões ‘foi pra outras moradas’; ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim:

“Estamos todos muitos tristes com a ‘partida’ de nosso irmão Zacarias… e hoje, para substituí-lo, chamamos:.. Ninguém… pois nosso Zaca é insubstituível”

Portanto nunca esqueça: Você é um talento único….com toda certeza ninguém te substituirá!

Fonte: desconhecida.

sábado, 25 de abril de 2009

Quais são os inimigos do seu potencial…

Desânimo

Muita coisa que vale a pena ter exige paciência e perseverança. Nenhum pianista toca perfeitamente na primeira vez que senta ao piano, assim como raramente um atleta ganha uma corrida na primeira vez que compete.

Muitos momentos de desânimo existem entre uma experiência inicial e a realização de uma habilidade. Ninguém nasce pianista consagrado ou atleta olímpico. Eles superaram os seus momentos de desânimo para aperfeiçoar os seus dons inatos.

Deus nunca dará um sonho para você se você não tiver os talentos, as habilidades e personalidade para que você possa torná-lo realidade. Mesmo que você esteja se sentindo desanimado para executar uma tarefa, deve começá-la. Faça o que precisa ser feito não importa quão difícil ou impossível ela seja. Pois, assim, o desânimo não terá chance de destruir seu potencial. O melhor antídoto para o desanimo é a esperança.

Medo

Medo é crer no impossível. É ficar matutando em tudo que poderia dar errado em vez do que dará certo. Embora, por exemplo, aconteçam realmente acidentes e se deva manter e dirigir os carros cuidadosamente, o temor que nos impede de dirigir ou andar de carro imobiliza o nosso potencial porque limita severamente o lugar onde podemos ir. Aquele que receia tentar nunca saberá o que poderia ter feito. Para maximizar seu potencial, você deve neutralizar o medo com a fé.

Distrações

Este é um dos principais inimigos da maximização do potencial. Todos nós temos a experiência de entrar em outro quarto e dizer: “Ora, por que vim aqui”? Tínhamos um propósito quando resolvemos ir aquele lugar, mas algo entre a nossa decisão de ir e o momento em que chegamos desviou-nos da nossa intenção original. Também acontece de permitirmos que interesses secundários nos distraiam do nosso objetivo principal. Você tem que ter muito certo na sua cabeça que tudo o que não ajuda o nosso progresso, atrapalha-o. Muitas vezes temos que retroceder, e quando fazemos isso, não poderemos recuperar o tempo e o esforço que desperdiçamos estando distraídos. Para maximizar a sua vida, você deve permanecer concentrado no seu propósito e evitar distrações através da disciplina.

Regras

As regras são inimigas do potencial porque são cheias de segurança. Nós não precisamos pensar quando fazemos algo que sempre fizemos. Tampouco somos estimulados a crescer e ser criativos porque nossas novas idéias podem interferir no modo convencional das coisas. Lembre-se! Não importa se o sistema atual da sua empresa é bom, pois há sempre uma maneira melhor de se fazer. Não se deixe aprisionar pelo conforto do conhecido. Seja um explorador e não um passageiro. Não se deixe apanhar pela armadilha das regras, pois desta maneira, você nada fará e nada se tornará. Use a sua imaginação. Sonhe alto e encontre novas maneiras de responder as situações e responsabilidades atuais. Só então você descobrirá possibilidades sem fim que o inspirarão a realizar façanhas cada vez maiores. Evite aceitar ou acreditar em “nunca fizemos isso dessa maneira antes”. É hora de tentar algo diferente. A liberação de todo o seu potencial exige que você vá além das tradições do seu lar, da sua família, do seu emprego, de uma cidade. Para maximizar a sua vida, você deve estar disposto a trocar as regras ineficazes por novos métodos..

Lugar

Vegetais nutritivos não podem crescer numa terra pobre, assim como peixes saudáveis não se desenvolvem em águas poluídas. Também não podemos maximizar nosso potencial num ambiente inadequado. Se estivermos convivendo com pessoas pessimistas, que vivem murmurando de tudo, com certeza, mais dia ou menos dia, estaremos pensando ou agindo como elas. Muitos sonhos morrem porque são compartilhados com pessoas erradas. Lembrem-se, os outros não vêem o que você vê. Proteja o seu potencial escolhendo cuidadosamente aqueles com os quais você compartilha os seus sonhos e aspirações, e mantenha um ambiente no qual o seu potencial pode ser realizado. Para maximizar sua vida, você deve controlar o seu ambiente e a qualidade das pessoas e recursos que o influenciam. A sua maior responsabilidade é para com você mesmo, e não com os outros..

Nós esperamos de uma semente uma árvore, porque sabemos que está latente nela. Nós também podemos dar frutos desenvolvendo nosso potencial. Descobrir nosso potencial e reconhecer os inimigos do nosso potencial são passos importantes na nossa jornada, para nos tornarmos aquilo que somos.


Sucesso

Sucesso pode se tornar um forte inimigo do seu potencial. Quando terminamos uma tarefa podemos nos acomodar porque pensamos que chegamos ao fim. Se, por exemplo, você completa o curso superior e ensina o primeiro grau para o resto da vida, quando a sua capacidade era para ser diretor de escola, você deixa de aproveitar muito do seu potencial porque parou quando obteve um sucesso preliminar. Da mesma forma, você pode sacrificar um recorde olímpico porque está satisfeito em correr os cem metros rasos mais rápido que os seus colegas de aula. O falso orgulho que sentimos em um determinado momento pode queimar nosso potencial dando-nos a ilusão de que chegamos. Esqueça o seu sucesso e procure criar outro. Essa é a única maneira de liberar todo o seu potencial porque você foi criado para fazer algo grandioso. Mexa-se agora! Um barco parado não pode ser movido, não importa o tempo e esforço para acionar o leme. Afaste-se um pouco e o barco responderá a um leve toque no leme. E terá sucesso em outras grandes viagens.

Opiniões dos outros…

Muitos de nós temos tido a experiência de compartilhar uma grande idéia com amigos, somente para escutá-los dizer cinqüenta razões pelas quais ela não funcionará. Muitas vezes, essas críticas nos levam a abandonar as nossas idéias porque desejávamos que aqueles, com quem compartilhamos os nossos sonhos, aprovassem os nossos planos. Desistir dos sonhos porque outros os subestimam ou dizem que somos loucos, desperdiça o nosso potencial. O mesmo acontece quando mudamos os nossos planos para satisfazer as idéias e expectativas da nossa família, amigos e sócios. Você também deve ter cuidado de não permitir que as opiniões de outros influenciem as suas decisões. Muitas vezes, pessoas que você pensava estarem com você, se tornarão contra você e destruirão o que você vem se esforçando em realizar. A oposição é prova de que você está nadando, não boiando.

Não importa o que você faça, sempre receberá críticas. Isto é verdade porque algumas pessoas não suportam o sucesso dos outros. Quando você não está fazendo nada, não é problema para eles. Mas quando começa a realizar os seus sonhos, atrai a atenção dos outros. As pessoas não se preocupam com você até que comece a fazer algo realmente grande. Dica! Afaste-se dos seus opositores e não perca seu precioso tempo discutindo com eles.

Você tem um grande potencial criativo…


Algum tempo atrás ouvi uma história de um homem que inventou um grampo especial para fazer cabelos cacheados; com essa descoberta ficou riquíssimo. Tudo o que fez foi usar dois pedaços de metal que através de um método simples, mas engenhoso, faz com que as pontas se ajustem à pressão. Ainda é utilizado pelas cabeleireiras para enrolar e encaracolar os cabelos de mulheres.

Ele teve que gastar tempo, criatividade, engenhosidade, perícia e aplicar todo seu conhecimento em fazer aqueles dois pedacinhos de metal funcionar. Ganhou fortuna e ao mesmo tempo facilitou o penteado de mulheres em todo o mundo.

E o inventor do clipe usado para prender papel? Ele começou dobrando os cantos dos papéis de carta, rasgava um pedacinho e então os dobrava, fazendo com que as duas folhas se encaixassem e fossem juntamente arquivadas.

Tudo o que fez foi pegar um pedacinho de arame de sete centímetros de comprimento e fazer as dobras necessárias. Era um pedacinho de arame que você e eu desprezaríamos jogando-o no lixo. Entretanto, ele criou o clipe de papel com o qual angariou uma fortuna e facilitou a vida das pessoas.

Um homem chamou um fabricante de refrigerantes, isto no tempo em que só serviam refrigerantes a granel nos balcões das lanchonetes. Chamou os diretores da empresa dizendo que tinha uma idéia com a qual eles ficariam milionários. Só que ele precisava de 75 mil dólares pela idéia.

Conta-se que quando os diretores começaram a ouvir o que ele tinha a dizer, terminaram a reunião dizendo apenas uma palavra: Engarrafe! Daquele dia em diante, aquela empresa de refrigerantes colocou fábricas no mundo todo.

Todo mundo tem dentro de si a semente da criatividade, basta somente despertá-la. Muitas pessoas têm a necessidades e essas podem gerar grandes invenções e revolucionar o mundo e a maneira das pessoas viverem.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Superação é a determinação de caminhar os passos a mais

Hélio Arakaki – Consultor e palestrante para o desenvolvimento dos potenciais humanos em empresas, prof. de Karate e facilitador de Biodanza, autor do livro Atitude Samurai para a Vida.



Perseverança, ou a falta dela, é um dos temas retratados em um dos oito fragmentos do filme Sonhos do consagrado diretor japonês Akira Kurosawa. Denominada de Nevasca, a ação se desenrola em meio a uma tempestade de neve com um grupo de alpinistas perdido, tendo o seu líder gritando o tempo todo para continuarem escalando a montanha e assim chegar ao acampamento. Gradualmente um a um vai se perdendo do outro na nevasca ofuscante e sendo cobertos por neve. Uma estranha mulher aparece do nada e tenta encantar o último homem consciente, o líder, e conduzi-lo para a sua morte. Mas ele é despertado por um som de uma corneta, e descobre que o seu destino não estava tão longe deles: a barraca estava a poucos metros deles!

A adversidade e a situação extrema do fracasso são, antes de tudo, situações inevitáveis que, posteriormente, irão compor o seu leque de conhecimentos oferecendo-lhe maturidade e suporte emocional para manter acesa a chama que o torna um incansável perseguidor de sonhos, que não nega a dar os passos a mais em meio à exaustão. Como escreveu Adorno Galeano: “A utopia está no horizonte. Aproximo-me dois passos, e ela se afasta dois passos. Caminho dez passos, e o horizonte se distancia dez passos além. Para que serva a utopia? Serve para isso: para caminhar!”

Se você atravessa um momento difícil com o seu chefe ou com algum colega de trabalho, um período de apatia devido a uma meta que não atingiu ou a um cliente que perdeu, ou a sua empresa não vai bem, não se desestimule. Utilizando a metáfora do mar, períodos difíceis são como as tempestades durante a travessia em alto mar, portanto, ao se encontrar no meio de uma delas, nunca pense em largar o leme, pois os maus momentos, como as tempestades, passam. Um tempo a mais, uma tentativa a mais, um passo a mais, sempre fará uma grande diferença em sua vida.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

O sucesso consiste em não fazer inimigos

Max Gehringer


O sucesso consiste em não fazer inimigos

Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras.
Regra número 1: colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1997 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2007.
Regra número 2: A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.
Regra número 3: Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo, mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender. Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é. A Lei da Perversidade Profissional diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais poderá ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.

Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que tem boa memória.

domingo, 29 de março de 2009

Absenteísmo e Presenteísmo

Talvez você nunca tenha ouvido falar nestas duas palavras. Mas é bom ir se acostumando a elas, pois são palavras cada vez mais presentes nas organizações.

Todo gestor sabe que a saúde, a motivação e a capacitação de seus empregados são fatores do sucesso econômico das empresas. Entretanto, doenças que causam a incapacidade temporária do empregado podem gerar prejuízos que afetam a produção e o lucro da empresa.

Absenteísmo é a ausência temporária do trabalho por motivo de doença. Além de afetar o lucro e a produção das empresas, o absenteísmo também gera horas extras, atrasos nos prazos, clientes descontentes e aumento da atividade dos outros funcionários que tem de dar a cobertura para o colega ausente.

Para se ter uma idéia sobre o impacto na economia, em 2001, o absenteísmo por doença custou para a Alemanha, 44,76 bilhões de euros enquanto que para o Reino Unido, a perda foi de 11 bilhões de libras esterlinas, principalmente devido a doenças dos sistemas ósteomuscular e respiratório.

No Brasil, as despesas aumentaram 31,8% com a concessão do auxílio-doença. Em 2000, o auxílio-doença representava 3,2% dos gastos da previdência social; em 2004, esta despesa subiu para 7,5%

A Organização Panamericana de Saúde acredita que mais de 70% das empresas não apresentam condições ergonomicamente favoráveis para a realização das tarefas solicitadas a seus empregados.

Por outro lado, o índice de absenteísmo por doença vem decrescendo nos últimos vinte anos enquanto o índice de absenteísmo por doenças psíquicas vem aumentando. Isto se deve às mudanças que vem ocorrendo em função da globalização, entre as quais se incluem a terceirização, a reengenharia, o downsizing, maior produtividade, aumento do estresse e medo do desemprego.

Já o presenteísmo significa estar sempre presente ao trabalho, porém doente. Estas vítimas não faltam, mas apresentam sintomas como dores (de cabeça, nas costas), irritação, alergias, etc. Com isto, há queda da produtividade e prejuízos para a empresa.

Um estudo realizado pelo Institute for Health and Productivity Studies, dos Estados Unidos, mostrou que as empresas americanas chegam a perder 150 bilhões de dólares/ano devido à presença de funcionários doentes apresentando falta de rendimento nas suas atividades. No Brasil, estima-se que esta cifra pode chegar a 3% do Produto Interno Bruto, ou seja, 42 bilhões de reais/ano.

Entre os sintomas mais comuns do presenteísmo estão: dores musculares, cansaço, ansiedade, angústia, irritação, depressão, insônia e distúrbios gástricos. Entretanto, o grande gerador do presenteísmo é o estresse. De acordo com o International Stress Management Association, os oito países mais estressados do mundo, em ordem decrescente, são: Japão (70%), Brasil (30%), China (24%), Estados Unidos (20%), Israel (18%), Alemanha (16%), França (14%) e Hong Kong (12%). No Brasil, segundo o mesmo instituto, três em cada dez brasileiros apresentam problemas de saúde devido ao estresse no trabalho.

Estes números tem gerado nas empresas uma nova visão, sendo que algumas delas já apresentam projetos direcionados para a manutenção da saúde de seus funcionários. Isto inclui: reeducação postural global (RPG), massagens, drenagem linfática, ioga, meditação, ginástica laboral, alimentação balanceada, check ups periódicos, palestras motivacionais, etc. Porém, menos de 5% das empresas oferecem estes tipos de programas.

A grande maioria das empresas não possui programas específicos de qualidade de vida para oferecerem a seus funcionários. Entretanto, de acordo com José Tolovi Jr., presidente do Great Place to Work, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo (6 de março de 2005), “a médio prazo, tende a aumentar a preocupação da empresa com prevenção e controle de doenças, diminuindo o uso da assistência médica”.

Grandes empresas, como Pão de Açúcar, Natura, Motorola, já apresentam programas neste sentido. Por exemplo, a Motorola recebe R$ 3,00 em valor agregado para cada R$ 1,00 aplicado em programas de qualidade de vida. E esta parece ser a tendência mundial nas empresas e conglomerados.

De uma forma resumida, o importante é não ficar doente, principalmente se o empregado é do tipo motivado e que “veste a camisa” da empresa. Se a mesma não apresenta nenhum programa visando uma melhoria da qualidade de vida de seus empregados, cabe exclusivamente a eles buscar atividades que diminuam o estresse, tanto pessoal como no ambiente de trabalho.

Mudança de emprego, melhoria do clima interno da empresa, mudança de função, atividades físicas, férias, desenvolvimento de um hobby e trabalho voluntário são algumas sugestões para se viver menos doente e mais feliz.

quarta-feira, 25 de março de 2009

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Memórias consolidadas

Transformação de nossas lembranças em registros permanentes envolve a reorganização de redes cerebrais que processam estas informações

A conversão de uma memória de curto para longo prazo requer mudanças dentro do cérebro que protegem nossas lembranças e conhecimentos tanto da interferência de estímulos como de perdas por danos ou doenças. Esse processo em que as experiências são permanentemente registradas requer tempo e chama-se consolidação.



“As porções celular e molecular da consolidação da memória ocorrem geralmente nos primeiros minutos ou horas após o aprendizado e resultam em alterações nos neurônios ou em conjuntos deles”, afirma o professor Alison R. Preston, do Centro de Aprendizagem e Memória da Universidade do Texas, em Austin.

A mudança envolve a reorganização de redes cerebrais que lidam com o processamento de memórias individuais e pode, por isso, demorar dias ou até anos. A demora ocorre por relacionar também as memórias declarativas – lembranças de fatos gerais e eventos específicos – e depende da função do hipocampo e de outras estruturas do lobo temporal médio do cérebro.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Câncer - Prevenção e Diagnóstico Precoce


Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que:

• 30% dos casos de câncer poderiam ter sido evitados com medidas de prevenção primária.
• 30% das mortes por câncer poderiam ter sido evitadas com diagnóstico precoce.
• 95% dos tumores diagnosticados precocemente são passiveis de cura.

Estes dados são suficientes para mostrar a relevância do trabalho de conscientização das pessoas sobre os fatores de risco da doença e a importância do diagnóstico precoce como passo fundamental para se alcançar a cura.

A informação é fator importante à prevenção do câncer, assim como ações bem-sucedidas, com foco em diagnóstico precoce e prevenção do câncer.

O câncer é a segunda causa de morte por doença no Brasil.

Estatísticas revelam que, em 2006, foram diagnosticados cerca de 470 mil novos casos no país. A ocorrência da maioria deles está associada à exposição a fatores de risco. Não é por acaso que o tipo de câncer que mais cresce é o de pulmão em conseqüência do hábito de fumar.

Os avanços da medicina em relação ao diagnóstico, tratamento e cura têm sido constantes e significativos. No entanto, é preciso fazer mais para evitar que as projeções de ocorrência de 16 milhões de novos casos no mundo em 2020 – 60% deles nos países menos desenvolvidos – tornem-se realidade. É preciso investir em prevenção.

É isso mesmo, o câncer, ao contrário do que muitos pensam, é uma doença passível de prevenção. Informar a população sobre os hábitos saudáveis que devem ser adotados no dia-a-dia para evitar a doença é o caminho mais rápido e barato para reverter o atual cenário.

Para as organizações que enxergam os benefícios concedidos ao seu time de profissionais, como um investimento estratégico fundamental para a manutenção de sua competitividade no mercado é implantar um Programa de Prevenção para ser aplicado dentro de sua empresa.

Entre os temas que podem ser abordados estão:

Câncer de Pulmão/Tabagismo (avaliação psiquiátrica, pneumológica e nutricional e acompanhamento de resultados pós-tratamento).

Palestras de prevenção sobre diversos tipos de câncer (mama, próstata, pele, pulmão etc.).

Análise epidemiológica (coleta das informações para avaliação dos fatores de risco – Questionário; Relatório Individual e Relatório para Empresa).

Oncogenética (aconselhamento genético recomendado para pessoas que apresentam câncer no histórico familiar).

Stress (avaliação do nível de stress e aconselhamento individual e técnicas em grupo para administração do stress – podendo ser extensivo aos familiares dos colaboradores)


A elaboração do Programa de Prevenção é realizada de maneira personalizada obedecendo às necessidades, perfil e objetivos da empresa e a política de Recursos Humanos adotada pela organização.