terça-feira, 10 de novembro de 2009

Pilhas e mais pilhas? Como organizar suas revistas e periódicos de referência


Quem tem o hábito de ler revistas e periódicos está sujeito a acumular grandes quantidades delas, por variadas razões: apego, colecionismo, interesse em consultas posteriores, etc.

E se perguntarmos a diversos profissionais, teremos variadas respostas sobre qual a forma correta de lidar com elas: alguém da biblioteconomia ou arquivologia explicará como melhor classificar e armazenar, a turma da produtividade pessoal explicará como o GTD (ou outro método) indica que devemos lidar com materiais de referência, e o pessoal do colecionismo (por hobby ou não) virá com suas técnicas avançadas, envolvendo armazenagem individual em sacos plásticos selados, uso de luvas para manipular as revistas (sempre pelas bordas, jamais pelo lado encadernado!) e outras medidas que parecem exageradas para quem não compartilha dos mesmos interesses (é o meu caso).

É o correto procurar os conselhos de alguns destes especialistas (arquivistas, etc.) quando temos necessidades específicas, mas às vezes basta um pouco de atenção e algumas horas de trabalho podem dar uma arrumação suficientemente boa para aquelas pilhas de revistas que estão ali ocupando espaço e nas quais você nunca acha nada na hora em que precisa procurar.

Como eu fazia tudo errado

Para quem já se converteu à leitura somente por via eletrônica, o relato que farei a seguir parecerá extremamente anacrônico. Parcialmente eu também penso assim: as raízes dos fatos narrados ainda estão no final do século passado, e eu mesmo hoje já leio bem mais edições eletrônicas de periódicos do que já o fiz no passado.
Mesmo assim, antes de prosseguir eu preciso confessar: já houve época em que eu fazia tudo errado no que diz respeito a guardar revistas em casa. Morei durante alguns anos no mesmo apartamento, e neste período simplesmente fui acumulando e empilhando, sem grande classificação, e chegando até mesmo a comprar uma estante extra quando o espaço acabou.

Eu colaboro com textos para algumas revistas, e isso me levava a guardar com atenção exemplares delas – não apenas os que tinham minha participação. Além disso, sou a alegria do jornaleiro: leio avidamente revistas nacionais e importadas sobre variadas áreas de interesse – afinal, para ter assunto na hora de escrever para vocês, é preciso ler bastante, e de fontes variadas, certo?
As bandeirolas ajudam mas não resolvem…
Mas só empilhar e marcar páginas não ajuda muito – não importa se você tem apenas uma pilha, ou se tem mais de 10 pilhas altas e sempre correndo o risco de tombar, como era o meu caso, as pilhas são grandes acumuladores de pó, são difíceis de organizar e manter organizadas, e a presença delas é um estímulo constante a continuar acumulando cegamente as revistas.
Resultado: chegou um dia de mudança e eu percebi que tinha grande quantidade de papel guardado, e que mesmo que o conteúdo fosse interessante, eu já havia lido tudo o que me interessava, e grande parte não voltaria a me interessar. Passei 2 tardes separando o que me interessava preservar, e o que poderia interessar a outros, doei algumas coleções completas para uma biblioteca escolar, e descartei (para reciclagem) 2 carrinhos de supermercado cheios de revistas que estavam lá acumulando espaço.

Como tudo pode ser melhor

Depois da mudança, resolvi tomar os passos necessários para evitar que o mesmo comportamento (que acontecia no meu “modo automático”) se repetisse. Continuei lendo a mesma quantidade de revistas (embora tenha mudado algumas categorias – boa parte das revistas nacionais do “mundo PC” permitiu que a Internet as tornasse irremediavelmente atrasadas e obsoletas), mas providenciei para que o acúmulo cego e o empilhamento sem sentido não acontecessem mais.

A primeira providência, como para mim a questão das revistas é de interesse profissional, foi inserir no planejamento financeiro do home office a compra de alguns organizadores de revistas como o da foto acima, da Acrimet. Aproveitei uma promoção de um site e já comprei direto uma dúzia, para ter alguma folga na época (mas desde então já precisei comprar mais alguns, porque o crescimento vegetativo é inevitável).
A entrega foi rápida, então no fim de semana seguinte já pude dar fim às pilhas, classificando por área de interesse todas as revistas que optei por guardar – algumas por ter participações minhas que eu tinha interesse especial em preservar, outras pelo interesse para referências futuras, outras pelo potencial de entretenimento: tenho várias revistas sobre História moderna e contemporânea, lado a lado com algumas sobre curiosidades (no estilo Charles Fort), e um revisteiro inteiro cheio de graphic novels dos anos 1990, por exemplo.
Assim, as revistas sobre administração e gerenciamento de projetos ganharam suas caixinhas, as de código aberto, TI e video games idem, e ainda reservei uma caixinha específica para cada título que assino ou compro regularmente, como a Trip e a T3, para guardar nelas todos os exemplares que couberem, em ordem cronológica – quando a caixinha enche, descarto (doando ou reciclando) os 3 exemplares mais antigos da mesma caixa.

Revisteiros acima da minha escrivaninha (no alto)
A foto acima, tirada com o celular, mostra a prateleira dos revisteiros no meu escritório, no alto e diretamente acima da escrivaninha. Todas as caixinhas estão devidamente rotuladas e agrupadas, e na hora de consultar, basta baixar a caixinha desejada.
Olhando com atenção e boa vontade, dá para ver que alguns dos porta-revistas são de uma tonalidade diferente (incluindo o que está isolado, mais à direita). Eles são ‘made in China’, em madeira, e têm o dobro da largura dos de plástico, contando com um divisor central. Comprei em uma loja de materiais de construção(!), e paguei bem mais barato do que o preço dos de plástico.
Outra consideração essencial é que o uso da prateleira para esta finalidade foi levado em conta na hora de projetar o móvel. Revistas e livros são materiais pesados, é preciso haver sustentação adequada.

Mas tudo também pode ser diferente

Os revisteiros de plástico são apenas uma ferramenta: o essencial é que você tenha um local pré-definido e auto-classificante para ir guardando as revistas assim que terminar de lê-las. O fato de o espaço ser limitado ajuda a estimular o descarte (doe, ou recicle!) das revistas que não precisam ser guardadas.
Vale mencionar que não é muito difícil construir seus próprios revisteiros, se você tiver as habilidades necessárias (e as ferramentas, e os materiais!). De fato, é uma construção tão simples que pode até mesmo se basear em outras caixas e recipientes que você já tenha à mão. As da foto abaixo são caixas de sucrilhos recortadas, por exemplo.
 
Para encerrar, um alerta importante: guardar revistas em pé, agrupadas e expostas à luz, à umidade do ambiente, ao pó e aos insetos é algo que só pode servir como solução para quem guarda as revistas por poucos anos e considerando apenas o seu potencial de ser re-lidas. Se você estiver guardando revistas pensando em algum potencial valor histórico ou mesmo de revenda posterior, o melhor é seguir as dicas (exageradas para outros propósitos) do link que mencionei na introdução.
Fonte: http://www.efetividade.net/

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O vencedor sempre caminha. O perdedor sempre estaciona.

Einstein disse: nada acontece até que algo se mova.

Sucesso, realização, objetivos e outras tantas buscas, somente acontecem quando nos propomos a abandonar a zona do conforto da passividade e a nos movimentar em busca delas.

Um empresário chinês - que não recordo o nome – um dos primeiros milionários que enriqueceu utilizando a Web, disse ter alcançado o sucesso por ter aplicado um lema adotado pela sua família, que, traduzido para o português, tratam-se das iniciais de três palavras: “T B C”.

Pense um pouco. Procure adivinhar as tais palavras.

Trabalho Bem Caprichado? Talento Bondade Confiança? Tenacidade Brilhantismo Criatividade? Tranquilo Batalhador Competente?

Não, nada disso. O lema é simplesmente “Tira a Bunda da Cadeira”!

Sem dúvida que tal afirmação se trata de uma verdade incontestável, porém de difícil aplicação na prática, uma vez que a tendência à passividade é muito reforçada em nós, seres humanos, justamente devido à nossa inteligência, ou melhor, ao mau uso dela.

Ironicamente, existem duas piadinhas de bichinhos relacionadas ao poder que a racionalização tem de nos desencorajar na busca pela nossa realização.

Uma centopéia caminhava tranquilamente quando lhe perguntaram como é que ela conseguia articular todas suas perninhas de uma só vez. Ela parou para responder e começou a pensar, pensar e pensar. E acabou que ela nunca mais saiu do lugar.

Outra piada é a respeito do besouro. Segundo os estudiosos, esse inseto, devido à sua anatomia, jamais poderia voar. No entanto, ele voa porque ninguém ainda lhe falou de suas limitações.

Destas anedotas aprendemos o quanto é importante ignorar o próprio diálogo interno sabotador e as pessoas negativas e amarguradas que não acreditam nelas mesmas e nem nas pessoas.

Se você neste momento tem alguma dúvida em relação a uma idéia ou a uma decisão a ser tomada, e não se sente seguro o suficiente para ouvir o seu próprio coração, não se precipite tomando uma atitude por impulso e nem busque a opinião de pessoas negativas, pois em poucos minutos você se sentirá desacreditado, acabando de desistir daquilo que pode trazer um novo sentido à sua vida.

Diante do desânimo, não se retraia e nem se isole. Saia da concha! Caminhe, vá à sorveteria ou ao salão de beleza. Respire novos ares, abra os braços e acolha a vida que está ai diariamente a nos oferecer um alvorecer de infinitas possibilidades.

A dupla vencedora Milionário e José Rico canta que “Nesta longa estrada da vida, vou correndo e não posso parar, na esperança de ser campeão, alcançando o primeiro lugar”, por tanto, tenha cuidado com as pessoas com quem você anda.

Os perdedores estacionam ao lado dos perdedores para lamentar do quanto o caminho é longo, e também para, confortavelmente sentados, lançar um mau agouro aos que insistem em prosseguir na caminhada.

Já os vencedores caminham ao lado dos vencedores, pois a satisfação que sentem em percorrer o caminho independe da distância que tenham de caminhar.

Hélio Arakaki- Educador, Prof de Karate, Facilitador de Biodanza, Consultor para o desenvolvimento dos potenciais humanos em empresas - www.muryokan.com.br

terça-feira, 3 de novembro de 2009

PARE DE CORRER PARA COMEÇAR A VIVER











Pergunte a qualquer pessoa do seu trabalho ou amigos se eles estão tranqüilos ou se estão cheios de coisas para fazer. É raro achar alguém que responda que está tranqüilo, sem muita coisa. Nossa sociedade está viciada em ficar ocupada. Estamos sempre ocupados a todo momento, cheios de coisas pendentes, correndo de um lado para o outro, abarrotados de e-mails para ler, etc.

Estamos sobrevivendo tão freneticamente que não percebemos que estamos deixando de lado as coisas que realmente precisam ser vividas. Os anos passam, mas não conseguimos sair desse circulo vicioso da pressa, do urgente, do “prá ontem”.

O problema é que nesse turbilhão de coisas, a maioria das pessoas não consegue alcançar aquilo que quer de verdade. O problema raiz, é que elas não alcançam seus objetivos, porque não sabem de verdade o que querem alcançar. A falta de clareza gera uma série de opções e decisões erradas. Roda-se em círculos , fica-se paralisado e nunca consegue usar todo seu potencial na busca daquilo que você realmente deseja.

É duro pensar nisso, mas é uma realidade. Lembro-me de um ano na minha vida, após o falecimento de um querido sócio, em que vivi exatamente o filme acima. Um ano perdido, sem sair do lugar, sem realizações, cheio de oportunidades que não deram em nada, muita esperança e pouca efetividade, muito trabalho e pouco resultado.

No final daquele ano, uma amiga fez uma pergunta que me ajudou. Ela simplesmente disse: “você perdeu seu fogo, sua paixão. Você precisa reencontrá-la e quando achar fazer cada dia ser um pedaço dessa realidade. Pelo que você é apaixonado por fazer?” Eu não sabia a resposta na hora, mas pouco tempo depois encontrei.

Você já parou para pensar sobre o que realmente gosta, pelo que realmente é apaixonado? Experimente fazer uma lista de 10 coisas pelas quais você é apaixonado, que gostaria de estar vivendo (mesmo que não tenha, mas pense em algo que gostaria de ter). Pode ser, por exemplo: passar tempo com sua família (filhos, pais, etc), viver uma vida de forma abundante e próspera financeiramente, ser reconhecido pela sua competência e talentos na sua profissão, viajar e se divertir com seus amigos, etc.

Da sua lista de 10 coisas que ama fazer ou que gostaria de estar vivendo, faça o ranking das 3 mais desejadas. Se for viável, pense em alguma atividade que possa entrar na sua agenda nas próximas duas semanas e agende-se para fazer algo.

Sua lista de paixões dá um sinal e ajuda a complementar a pergunta essencial que você deve fazer a si próprio, constantemente para ter mais tempo: O que é realmente importante na minha vida e como posso viver por isso nos próximos meses?

Se você só ficar correndo, nunca vai conseguir parar e entender as coisas que realmente gosta. E vai sempre reclamar que o tempo passa rápido demais. Nesse caso, lembre-se que o tempo físico não mudou quase nada nos últimos séculos, mas que talvez você seja um “atleta do tempo” e nem percebeu.

Pare, ande e pense como viver pelas suas verdadeiras paixões.

A vida passa rápido demais para quem vive correndo.

Barbosa, Christian

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Steve Jobs em Stanford




Em 12 de junho de 2005, Steve Jobs, então presidente-executivo da Apple Computer e da Pixar Animation Studios, fez um discurso aos formandos da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Jobs fala de sua vida, de sua opção por não cursar uma faculdade e no qual dá alguns conselhos aos estudantes, ficou famoso e repercute até hoje, sendo volta e meia republicado e lembrado.

2 parte: